Síntese: Um primeiro trimestre moderadamente positivo

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), e passamos a citar: “O contributo positivo da procura interna para a variação homóloga do PIB diminuiu no 1º trimestre, em resultado do abrandamento do consumo privado. O contributo negativo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB foi mais acentuado, refletindo a desaceleração das exportações de bens e serviços. Comparando com o 4º trimestre de 2024, o PIB diminuiu 0,5% em volume, após um crescimento de 1,4% no trimestre anterior”.

Para o ano de 2025, as previsões de crescimento do PIB variam entre 2,1% e 2,5%, dependendo da fonte. O Banco de Portugal projeta um crescimento de 2,2%, enquanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) estima 2,3%, e o Governo, através do ministro das Finanças, indicou que o crescimento poderá atingir 2,5%, caso não ocorram choques económicos externos, possibilidade para a qual o banco central alerta, nomeadamente para uma possível desaceleração mais acentuada na área do euro, que poderá afetar negativamente a economia portuguesa.

Em resumo, o desempenho da economia portuguesa no primeiro trimestre de 2025 foi positivo, embora moderado, mantendo-se resiliente, com as exportações a desempenharem um papel crucial no crescimento do PIB, enquanto a procura interna mostrou sinais de abrandamento, e com expectativas de recuperação nos próximos trimestres, sustentada pelo investimento público e por uma procura externa mais robusta.

No entanto, e em contraciclo com o abrandamento referido e com a tendência que se vinha manifestando há sucessivos trimestres, é interessante verificar que o mercado global de lubrificantes novos se situou nas 20.336 toneladas, cerca de 31% acima do período homologo (17.875 t), e o mercado de óleos novos sujeitos ao pagamento de ecovalor, foi de 16.577 toneladas, cerca de 21% acima das 13.706 toneladas registadas no período homólogo.

As recolhas situaram-se nas 7.946 toneladas, sensivelmente o mesmo valor do período homólogo.

Quanto aos óleos vendidos após tratamento, situaram-se neste 1.º trimestre de 2025 nas 6.955 toneladas, cerca de 3% acima das 6.757 toneladas do período homólogo, das quais 5.702 toneladas (cerca de 4% acima do período homólogo) foram para Regeneração, e 1.253 toneladas (cerca de 2% abaixo do período homólogo) foram para Reciclagem.

A Sogilub encara com otimismo e tranquilidade o próximo trimestre, que ficará marcado pela constituição de um novo Governo, que esperamos traga ao país a estabilidade e o desenvolvimento que todos os operadores económicos e os portugueses em geral tanto anseiam.